segunda-feira, 11 de junho de 2012

AGROTÓXICOS NUNCA MAIS: USE A FÓRMULA 5211

Uma forma prática e barata para livrar-se dos agrotóxicos que envenenam vegetais, frutas, legumes e verduras é a fórmula 5211, na qual:

5 - quer dizer  5 ml
2 - representa tintura de iodo a 2 %
1 - significa  1 (um) litro
1 - indica 1 (uma) hora.

Faça assim: na farmácia mais próxima de sua casa, compre uma seringa de 5 ml e um vidrinho de tintura de iodo a 2% (custa cerca de R$ 3,30).

Numa cuba comum de plástico, coloque um litro de água filtrada. Usando a seringa, adicione 5 ml de tintura de iodo à agua filtrada.

Lave os vegetais, frutas e legumes  e coloque-os na cuba durante 1 (uma) hora.

Pronto! Eles estarão livres dos agrotóxicos que foram usados para torná-los mais viçosos e crescidos, porque o iodo tem a capacidade de retirá-los dos vegetais.

Terminada essa hora, lave novamente os vegetais e eles estarão prontos para consumo, sem cheiro, sem cor diferente e totalmente livres dos agrotóxicos  que foram utilizados para torná-los viçosos e atraentes!
Já uso essa técnica em casa há mais de 2 meses, sem problemas.

segunda-feira, 28 de maio de 2012



Qual é a diferença entre intolerância, alergia e incompatibilidade alimentar?

Figs, 1 e 2 - Aspecto macro e microscópico do intestino delgado, onde ocorre a absorção dos nutrientes que mantêm a nossa vida e a nossa saúde 

Para entender essa diferença, é preciso conhecer alguns conceitos biológicos importantes.

Primeiro conceito: o que é e como funcionam as defesas que temos contra as agressões que nos ameaçam e vêm do meio externo. Para isso, dispomos do sistema “imunológico” ou simplesmente “sistema imune”. Assim que um agressor, seja ele qual for (bactérias, substância química, alguns alimentos) chega à intimidade do nosso corpo, o sistema imune imediatamente é acionado e envia seus representantes para bloquear a entrada do agressor, esse corpo estranho que está querendo nos invadir.

Segundo conceito: para que um alimento possa ser utilizado no nosso organismo, suas macromoléculas precisam ser totalmente digeridas, isto é, elas precisam ser quebradas, fragmentadas até se transformarem em pequenas moléculas chamadas “nutrientes” que agora sim podem ser absorvidas pelas células do nosso intestino. Da luz intestinal, os nutrientes são capturados pelos receptores celulares e levados para o interior das nossas células intestinais (chamadas “enterócitos”) e daí são repassados para o sangue, sendo levados diretamente para o fígado através de ramos venosos tributários da veia porta. No fígado, os nutrientes são metabolisados e os produtos finais dos alimentos são repassados para as demais células que compõem o nosso corpo, de acordo com as suas necessidades. .

Conceito científico da diferença entre alergia e intolerância alimentar: tanto uma como a outra representa uma reação adversa do nosso organismo a determinados tipos de alimentos que ingerimos. A diferença entre elas é que na intolerância não há formação de anticorpos porque o sistema imune não participa deste  processo. O que ocorre na intolerância é uma deficiência de alguma enzima que desdobra o alimento em moléculas pequenas. Com isso, as macromoléculas não são fragmentadas e acabam passando através das junções que existem entre dois enterócitos vizinhos, chegando dessa forma à circulação sanguínea.  No caso da alergia e da incompatibilidade alimentar, por outro lado, a presença de macromoléculas dos alimentos no sangue leva à formação de anticorpos que se unem a elas, formando os complexos antígeno-anticorpos. Esses complexos ficam circulando no sangue até atingirem uma quantidade tal que se depositam por entre as células de algum órgão onde a resistência imunológica esteja diminuída. Essa deposição de imunocomplexos pode levar ao aparecimentos de sinais e sintomas relacionados ao órgão onde os imunocomplexos foram depositados, qualquer órgão anatômico pode ser envolvido, sistema nervoso, pele, pulmão etc.

No caso das alergias alimentares, o anticorpo produzido é a imunoglobulina E (IgE), que leva à imediata liberação de histamina, com todo o quadro clínico a ela associado, edema de glote, edema em diversos locais, vermelhidão na pele e uma série enorme de sinais e sintomas que obrigam o paciente a procurar imediatamente um pronto atendimento médico. 

Já na incompatibilidade alimentar, como a imunoglobulina envolvida é a IgG, essa reação adversa pode levar horas ou até mesmo dias para  se manifestar,o que pode confundir sobremaneira o diagnóstico da condição patológica. É a chamada hipersensibilidade retardada de tipo III.  

domingo, 27 de maio de 2012


Olá, tudo bem?



Hoje, estamos iniciando este blog, cuja finalidade é abrir um caminho de comunicação
entre vocês e eu. Nada melhor neste início do que apresentarmos a vocês quem é o
Dr. Paulo Grimaldi.

Minha formação pré-universitária foi realizada integralmente no Colégio Dante
Alighieri, onde estudei desde o jardim da infância até o final do Colegial. Minha família
era de origem humilde e de parcos recursos (meu pai era funcionário público, minha
mãe dava aulas de piano para que as despesas da casa fossem honradas todos os
meses), Só pude permanecer nesse colégio durante os 12 anos de minha formação
escolar (de 1953 a 1964) porque os dois diretores do Colégio (Gianfrederico Porta e
Orlando Porretta) me deram uma bolsa integral de estudos pelo bom aproveitamento
que eu mostrava em sala de aula.

Fui aprovado no vestibular e graduei-me médico em 1970 pela UNIFESP, antiga
Escola Paulista de Medicina. Desde 1968, eu já era funcionário concursado do Serviço
de Anatomia Patológica do Hospital do Servidor Público Estadual, onde permaneci
até 1976. Nesses 9 anos, passei pelos cargos de técnico de autópsias, citoscreener,
Residente e médico do staff. Demiti-me em 1976 para mudar para Fernandópolis,
onde montei um laboratório de Anatomia Patológica.

Quando me formei em 1970, foi muito natural para mim trilhar o caminho da Anatomia
Patológica como a minha especialidade de carreira, pois eu já trabalhava na área
há 4 anos, num expediente de 6 horas por dia. Nunca me arrependi dessa decisão.
Pelo contrário, para mim, a Patológica é a forma mais completa, mais gratificante e
mais envolvente de exercer a minha profissão. Todos os dias, agradeço a Deus por
ter-me feito um anatomopatologista apaixonado pelas lâminas de histologia e pelos
diagnósticos que somente os profissionais totalmente dedicados a ela conseguem
visualizar nos pequenos fragmentos de tecido que examina ao microscópio.

Mais recentemente, tenho sido chamado por um hospital infantil para realizar biópsias
de congelação para diagnóstico intra-operatório de aganglionose ou doença de
Hirschprung, uma doença que paralisa o peristaltismo e não permite que o bolo fecal
possa ser eliminado pelo ânus . Tenho também recebido desse hospital algumas
biópsias de duodeno e jejuno alto para diagnóstico de doença celíaca, condição
patológica gerada pela incompatibilidade / intolerância ao glúten que existe no pão,
nos bolos, nas bolachas, no macarrão e em outros tantos alimentos corriqueiros da
nossa dieta. Pela correlação anatomoclínica que sempre faço antes de liberar o laudo
diagnóstico, comecei a estudar mais a fundo esse assunto da intolerância alimentar.
Introduzimos no Pathos o teste da intolerância alimentar, realizado pela metodologia
ELISA no sangue dos pacientes. Por esse método, realizado com 109 alimentos
diferentes da nossa dieta, é possível detectar não só a presença, como também a
quantidade de imunoglobulinas G no soro dos pacientes contra os alimentos para
ele incompatíveis. Nosso próximo passo deverá ser correlacionar a quantidade de
unidades arbitrárias de imunoglobulina G presente em cada alimento incompatível com
os achados morfológicos encontrados nas biópsias de duodeno e jejuno.

Vamos manter vocês sempre informados sobre esses estudos.

Se vocês tiverem alguma dúvida sobre esses assuntos e mesmo sobre outros exames
realizados no Pathos, não hesitem em expressar-se, responderemos sempre às suas
dúvidas.